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Quatro motivos para Coletar o tecido do cordão umbilical

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O uso das células-tronco do sangue do cordão umbilical foi uma das grandes descobertas da medicina. Atualmente, pesquisadores ao redor do mundo têm demonstrado o potencial das células-tronco do tecido do cordão umbilical. “O material contém células-tronco mesenquimais, as quais possuem capacidade de gerar diferentes tecidos, colocando-se assim em evidência para procedimentos de engenharia de tecidos e suporte ao transplante de medula óssea”, explica Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP.

 

Apesar da coleta do tecido de cordão umbilical ainda ser um procedimento experimental, os diversos estudos e investimentos na área fazem dela um investimento preventivo para as famílias. Abaixo, confira quatro motivos para realizar o procedimento:

 

O tecido do cordão umbilical é uma fonte rica de células-tronco mesenquimais –  As células-tronco presentes são do tipo mesenquimais, capazes de diferenciar-se em células de outros tecidos, como o ósseo, o muscular e o cartilaginoso, impulsionando a recuperação de lesões e de tecidos danificados, permitindo a renovação e o restabelecimento da função do tecido.

 

Pesquisas indicam o tratamento de diversas doenças – “Pesquisas em diversos centros vêm demonstrando que as células-tronco do tecido do cordão umbilical têm propriedades únicas imunológicas e regenerativas, o que pode permitir a reparação de tecidos e a melhora de doenças autoimunes”, avalia o especialista.

 

A coleta é realizada ao mesmo tempo que o sangue do cordão – Os principais bancos de sangue de cordão umbilical do Brasil estão oferecendo a coleta do tecido do cordão, seja isoladamente ou em conjunto a coleta do sangue de cordão umbilical. “Enquanto a coleta de sangue de cordão umbilical é feita por meio de uma punção venosa da veia umbilical e drenagem do sangue para dentro de uma bolsa plástica, o procedimento do tecido de cordão acrescenta a necessidade de se levar ao laboratório de processamento o próprio tecido do cordão em um recipiente estéril. Esta primeira etapa é praticamente um procedimento universal e semelhante entre os centros de terapia celular. O grande diferencial entre os centros está na segunda etapa, ou seja, a que identifica e individualiza a célula-tronco mesenquimal no laboratório para estocagem a temperatura ultrabaixa”.

 

O material pode ficar congelado por tempo indeterminado sem que haja perda de suas propriedades – “As células do tecido do cordão umbilical são processadas e submetidas ao rebaixamento progressivo da temperatura (criopreservação) até atingir aproximadamente 196° negativos, que é também, a temperatura de estocagem. Dessa maneira, o material mantém sua viabilidade, podendo ser utilizado a qualquer momento”, finaliza Tatsui.

 Fonte:

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 15 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. www.criogenesis.com.br