Nas reuniões de família, uma cena muito comum, são aqueles momentos nostálgicos entre os primos, recordando a infância na casa dos avós: às tardes assistindo filmes, enquanto a vovó servia aquele bolo quentinho, as brincadeiras que o vovô inventava e até as broncas que vocês levavam por causa da bagunça.
Com certeza, esse período é especial e inesquecível, pois cada detalhe era coberto de dedicação e amor dos seus avós.
Uma das datas mais doces e amorosas do ano, o Dia dos avós, lembrado hoje, 26 de julho, remete a tudo o que há de mais encantador quando o tema é afeto familiar, cumplicidade e amizade.
Mas o que mudou na relação entre avós e netos nos últimos anos?
Abaixo, a psicopedagoga e orientadora educacional Adriana Ferreira lista algumas dicas para uma relação saudável e prazerosa tanto para netos quanto para avós e pais. Todos ganham.
“Os netos revigoram a energia dos avós, que são carinhosamente conhecidos como pais com açúcar. A maturidade e a maior disponibilidade trazem uma forma única de olhar para os netos”, explica a psicopedagoga do MOPI.
- Conectados. “Os avós de hoje são pessoas antenadas, por isso, conseguem se divertir e saber o que o neto gosta e o que chama a sua atenção para o brincar.
- Sabedoria, autoridade e convivência. Quando há a necessidade dos avós para cuidar das crianças, os pais precisam exercitar a escuta para entender da sabedoria dos avós, sem perder a sua autoridade.
- Cumplicidade e confiança. A cumplicidade que a criança pode desenvolver com os avós para cometer pequenas infrações faz parte do processo de aprendizagem da criança e proporciona uma relação de confiança entre eles.
- Educação de vó x paterna. O ideal é esperar um melhor momento para dizer aos avós a forma de educação da criança. O diálogo é sempre a melhor saída. Quando existir uma necessidade diária da criança ficar com os avós, há de se determinar e deixar os limites mais claros para todos. Os pais precisam entender que, mesmo com essa cumplicidade, quem determina o norte do processo educacional são eles e não os avós. Esta relação de autoridade tem ficar clara para a criança, evitando que ela fique confusa”.
Fontes: Tirolez
Psicopedagoga e orientadora educacional do colégio MOPI http://www.mopi.com.br/ Adriana Ferreira