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Candidíase

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Melhorar a imunidade, ingerir lactobacilos e até fazer psicoterapia são indicados para tratar a infecção 

Provocada pelo fungo Cândida Albicans, a candidíase pode ser transmitida por meio de relações sexuais e está associada a fatores como queda de imunidade, uso de antibióticos, higiene íntima inadequada, uso de roupas apertadas e justas e abafamento da região intima, o que provoca mudanças na flora vaginal.

Nas mulheres os vírus estão dentro da flora vaginal e no intestino e, nos homens, em forma de esporos no pênis. Os sintomas mais evidentes são coceiras na vagina e no canal vaginal, ardência ao urinar, dor nas relações sexuais, além de corrimento branco semelhante à nata de leite.

O tratamento da candidíase pode ser feito com medicação antifúngica oral e creme vaginal. Porém, a patologia é considerada de repetição, se acontecer mais de dois episódios no espaço de seis meses (nessas situações deve ser investigado o facilitador para a entrada do fungo e o tratamento poderá durar até 6 meses).

“Não adianta apenas realizar tratamento local. Muitas vezes precisamos otimizar níveis de vitaminas, melhorar a imunidade, fazer suplementação adequada e uso de lactobacilos. Psicoterapia é indicada quando há fatores estressantes desencadeantes”, adverte a ginecologista Dra. Érica Mantelli.

O importante é saber que mesmo em casos refratários é possível tratar e eliminar de vez a candidíase, incluindo uma equipe multidisciplinar e com orientação nutricional.

 

Fonte: Dra. Erica Mantelli – Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).