Diástase abdominal pós-parto e abdominoplastia, cirurgia plástica mais indicada para casos severos, nos quais não é possível reverter o quadro com exercícios ou intervenções não invasivas. Em decorrência à diástase, muitas mulheres também podem ter incontinência urinária, dores na lombar, pernas e na região pélvica, além de problemas de postura.
Esclarecemos algumas dúvidas comuns a baixo:
- Quais a relação da diástase abdominal pós-parto com a incontinência urinária?
Associado à diástase, muitas mulheres também podem ter incontinência urinária, dores na lombar, pernas e na região pélvica, além de problemas de postura.
Diástase abdominal é o relaxamento e afastamento dos músculos anteriores do abdômen em virtude de uma gestação. A incontinência urinária pós-parto é uma flacidez do assoalho pélvico. Uma alteração não influencia a outra, mas ambas acontecem simultaneamente após a primeira gestação e muito mais após a segunda ou nas demais. A diástase dos músculos produz uma alteração estética do abdômen enquanto a incontinência urinária é a perda espontânea de urina aos mínimos esforços.
- Pode ser feita em mulheres que realizaram parto normal ou cesárea? Tem diferença na hora do procedimento?
Sim, podem ser realizadas juntas. Quem trata a diástase dos músculos abdominais é o cirurgião plástico quando este realiza uma abdominoplastia. A incontinência urinária deve ser tratada pelo ginecologista quando da cirurgia de perineoplastia.
- Quais as principais queixas das mulheres após o parto?
As queixas principalmente de flacidez, gordura localizada e estrias estão diretamente relacionadas com o ganho de peso da gestante. Até 10 kg há poucas alterações. De 10 a 15 kg flacidez e algumas estrias. Mais de 15 kg de ganho a pele não tem resistência e quebram se as fibras colágenas e elásticas, produzindo uma alteração de difícil tratamento mesmo com uma abdominoplastia.
Fonte: Newton Roldão de Oliveira Filho, cirurgião plástico formado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Já foi professor assistente de fisiologia, na Faculdade de Psicologia das Faculdades Metropolitanas Unidas; plantonista clínico-cirurgião do Hospital AMICO; e chefe socorrista em emergências no Hospital Albert Sabin. Atualmente é proprietário de uma clínica em São Paulo, que leva o seu nome.