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O que levar em conta ao comprar um brinquedo para uma criança pequena

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Brincar é essencial para o desenvolvimento de qualquer criança, sobretudo na primeira infância. Vai muito além da diversão e da fantasia. Envolve um processo permanente de descoberta. É no momento da brincadeira, aliás, que os pais, familiares e cuidadores demonstram que se importam com os pequenos, criando e consolidando laços afetivos. Nessas situações, a criança evolui em capacidades importantes, como atenção, memória, imitação e imaginação, sem contar que trabalha as habilidades motoras, emocionais e sociais.

Quando se pensa em comprar um brinquedo para uma criança, a pediatra Sarah Saul, vice-presidente do Departamento Científico de Segurança Infantil da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), diz que é preciso ficar atento a questões como adequação à faixa etária, segurança e necessidade de supervisão de um adulto. Outro ponto relevante, segundo a médica, é selecionar artigos que auxiliem no aprendizado ou estimulem a imaginação. “É importante ter em mente que o brinquedo mais educativo é aquele que favorece a interação de um adulto com a criança. E lembrar que brinquedos nunca devem substituir a atenção que um adulto deve dispensar para com o pequeno”, enfatiza a especialista.
Com relação aos cuidados na hora de comprar um brinquedo para uma criança, a pediatra dá algumas dicas importantes:

• No ato da compra, verifique ou exija o selo de identificação da conformidade ou selo de certificação do INMETRO. Ele demonstra que o produto atende a requisitos de segurança estabelecidos em normas e regulamentos.
• Brinquedos comprados no comércio informal são frequentemente produtos irregulares ou falsificados e podem apresentar tintas tóxicas ou soltar peças capazes de provocar engasgos. Peça sempre a nota fiscal no estabelecimento da compra.
• Antes de entregar o produto à criança, leia atentamente as instruções de uso. Cuidados especiais devem ser observados na retirada das embalagens, que podem ter grampos metálicos ou papéis com tintas inadequadas.
• Fique de olho especialmente nos lares onde existem crianças com diferentes faixas etárias, pois peças pequenas são muito perigosas para irmãos menores.

 

Fonte:  Sarah Saul, vice-presidente do Departamento Científico de Segurança Infantil da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).